sob as ondas
um castigo
recôndito laborioso:
não
há preces
na fogueira
que queima com meus arbustos
secos galhos que me compôem.
a dúvida, sempre primeira
mais humana entre
todas as
quimeras.
nossa mão
estranha que explora
o próprio ventre:
o calor
das épocas...
quem o possui
e quem
lhe
pertence?
entusiásticas
sopranos
altas esferas da minha
identidade
acho
que ainda
um dia
sonharei
que sou eu mesmo
de verdade.
Com licença poética - Adelia Prado
Há 9 anos
Um comentário:
Postar um comentário