O punhal clama por um brinde
desenha palavras de criança
e revela o nome da droga.
Um plástico saco se joga -
a mente voa e no vale dança:
folha que sua árvore prescinde.
Garoto; mortalha na cama
os seus pés no solo pregados...
alfinete, inseto, cortiça.
Sexo na areia movediça:
e a mariposa goza o fado
de um último círio que a chama.
Com licença poética - Adelia Prado
Há 9 anos
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