Quando primeiro te vi
--- tão hirsuta a tua face!
pensei logo nas roupas novas
que exibias sem notar.
Logo, ali me estacionei.
Não deixei pesar teu nome
mas adverti - como vai?;
e ao virares como máquina
sabia que já julgavas
todo esse meu avatar.
Nos espaços do sorriso
falso que me encomendaste
imaginei-me entre o préstito
da tua resiliência -
tuas mãos me carregando...
Portanto, conheci a tumba
sob o modelo de esquife
dos teus óculos-escuros.
A tua resposta tão breve
meu lacônico elogio...
Com licença poética - Adelia Prado
Há 9 anos
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